
O questionamento que domina o debate político tanto para JHC quanto para Bruno Lopes é: quem será o vice? Essa escolha em Maceió pode influenciar na definição em União dos Palmares.
Um dos nomes de peso na disputa pela indicação a vice de JHC é Rodrigo Cunha. O senador, que comanda o partido Podemos em Alagoas, tem, além da forte aliança com o prefeito, outro fator determinante para sua escolha. Sendo Rodrigo o indicado, ele terá que se afastar do cargo de senador que ocupa em Brasília. Em seu lugar, assume o mandato a primeira suplente, Eudócia Caldas, mãe de JHC.
Outro grupo entra com peso no debate sobre o vice de JHC. Respaldado pelo deputado federal mais votado na última eleição em Maceió, o União Brasil de Alfredo Gaspar quer participar da escolha. Em posicionamento firme sobre a questão, Alfredo declarou: “Nós não podemos ter um vice-prefeito para destruir Maceió”.
E qual o peso dessa disputa na escolha do vice de Bruno Lopes?
Se, em Maceió, Rodrigo Cunha for escolhido vice de JHC, a aliança entre seus respectivos partidos, PL e Podemos, se fortalece, podendo facilmente ser replicada em União. Esse acordo favorece a indicação do presidente do diretório municipal do Podemos em União, Sebastião de Jesus, para vice de Bruno Lopes.
Se o posicionamento de Alfredo Gaspar e do seu partido União Brasil caminhar para o rompimento da aliança com o PL de JHC, o abalo significativo pode ser repetido em União. Assim também, a permanência da aliança dos dois grupos fortalece o vínculo. Essa decisão respinga em União, com impactos diretos sobre o nome do ex-vice-prefeito Zé Alfredo e sua indicação a vice de Bruno Lopes.
Assim como a filiação de Bruno Lopes ao PL de JHC foi determinante para sua indicação a pré-candidato a prefeito, os rumos dos partidos Podemos e União Brasil podem definir se o indicado a vice de BL será Sebastião de Jesus ou Zé Alfredo.