O ministro dos Transportes, Renan Filho, ganhou destaque no cenário político nacional com a proposta de tornar a CNH mais acessível. Em 24 horas, a consulta pública sobre o projeto recebeu mais de 5 mil contribuições, o maior engajamento já registrado na plataforma Participa + Brasil durante o governo Lula.
A proposta busca reduzir custos e burocracias que impedem milhões de brasileiros de obter a CNH. Hoje, o processo pode ultrapassar R$ 4,4 mil e durar quase um ano, o que leva cerca de 20 milhões de pessoas a dirigir sem habilitação, aumentando a exclusão e a insegurança no trânsito.
O Ministério dos Transportes propõe reduzir em até 80% o custo para tirar a CNH. As aulas teóricas poderão ser feitas presencialmente, on-line ou de forma híbrida, inclusive em curso gratuito oferecido pelo governo. As aulas práticas passam a ser opcionais, com possibilidade de contratar instrutores credenciados diretamente, o que reduz despesas e amplia o acesso.
Todo o processo será digitalizado, da abertura do requerimento ao acompanhamento das etapas pelo aplicativo do Detran e pelo Registro Nacional de Carteira de Habilitação, com uso de biometria e identidade digital para garantir segurança. Exames médicos e provas teóricas e práticas seguem obrigatórios, preservando o rigor na formação dos novos condutores.
Com a promessa de democratizar o acesso à CNH, a iniciativa tem forte potencial político. Ela recoloca Renan Filho como um dos ministros mais visíveis do governo Lula e reforça a estratégia do Planalto de se aproximar das pautas sociais de impacto direto na vida da população, em um momento em que o presidente busca consolidar sua imagem para a disputa de 2026.
A proposta de Renan potencializa seu nome no cenário político nacional. O sonho de chegar à vice-presidência ainda persiste e, com a força dessa proposta, pode ganhar novo fôlego. Será que a aprovação nacional fará Renan Filho repensar uma eventual volta ao tabuleiro estadual e disputar o governo de Alagoas em 2026?