
Em pronunciamento, a Vice-prefeita de Atalaia, Camyla Brasil, detalhou o que causou sua polêmica expulsão do Partido Liberal (PL), mesmo após dias atrás ter seu nome referendado pela sigla em Alagoas. Em tom de revolta, Camyla disse: “Fui vítima de uma sorrateira artimanha política machista”.
“Recebi o convite para representar o PL Mulher no meu Município. Participei dos eventos junto à presidente do PL Estadual, Eudócia Caldas, e da presidente do PL Mulher nacional, Michelle Bolsonaro, onde reafirmaram e referendaram que eu estaria à frente do PL Mulher no meu município. Porém, aos 45 do segundo tempo, através da assessoria do prefeito de Maceió, fui expulsa do partido, por motivos escusos, a pedido de um vereador de Maceió”, disse Camyla Brasil.
A expulsão repentina traz impactos consideráveis para os planos políticos de Camyla, referentes à eleição de 2024. Eleita em 2020, ao lado da prefeita Cecília Rocha (MDB), após pouco tempo, houve o rompimento e as duas trilharam caminhos diferentes. Camyla é hoje a principal voz da oposição em Atalaia; com o duro golpe, tem seu futuro político afetado.
“Procurei o prefeito e ele disse que a minha presença no partido lhe estava causando grandes problemas e nada poderia fazer. Essa é a nova política, a política da perseguição”, detalhou Camyla, após ser surpreendida com a notícia de sua expulsão, na tentativa frustrada de permanecer na sigla, em conversa com JHC.
Voz ativa em fiscalizações contra a atual gestão, a notícia abalou o cenário político em Atalaia e principalmente o grupo de oposição que acompanha e apoia a pré-candidatura de Camyla Brasil à prefeita do município. Sobre seu futuro político, ela declarou: “Não é essa artimanha política que vai me parar. Estarei filiada a uma nova sigla e estarei apta a cumprir o meu compromisso com o povo atalaiense. Porque sou guerreira, sou honesta, sou honrada e não vou desistir do meu propósito”.