Desde que se posicionou como pré-candidato a prefeito de União dos Palmares, o Procurador Federal Emanuel Paulo vem sofrendo rasteiras e isolamento que dificultam a concretização de sua candidatura.
Entendendo a lógica política de que para disputar uma eleição é preciso ter um grupo, Dr. Paulo buscou aliados para o fortalecimento de seu projeto. Em janeiro de 2024, em suas redes sociais, ele anunciou: “Definido o apoio do partido Republicanos à minha pré-candidatura a prefeito.” Daí veio o primeiro tombo.
Em pouco tempo, a aliança entre o Republicanos e Dr. Paulo foi quebrada. O anúncio do rompimento foi feito após reunião do diretório municipal da sigla, que, em poucos dias, firmou aliança com outro pré-candidato.
Determinado a salvar o propósito de disputar a eleição, Dr. Paulo reuniu outros nomes da oposição, que, à época, estavam insatisfeitos com os rumos do grupo. Na ocasião, estiveram reunidos Dr. Paulo, Zé Alfredo, Tita e Cajú, numa espécie de segunda via da oposição. Projeto que também não se concretizou.
Isolado, caberia a Dr. Paulo buscar amparo em seus aliados a nível de estado, a família Caldas. Mas, no caminho de convencimento do apoio de João Caldas em favor de sua pré-candidatura, veio o anúncio da aliança política e filiação de Bruno Lopes ao PL do prefeito João Henrique Caldas (JHC).
Nas reuniões, momentos de decisão da oposição, a ausência de Dr. Paulo deixava claro o isolamento. A estratégia talvez seja forçá-lo a compor o grupo por gravidade; mantendo-o escanteado, chegará uma hora em que, sem opção, ele pode acompanhar o grupo. Ação que desprestigia seu potencial.
Respeitado por sua trajetória pessoal e política, o isolamento de Dr. Paulo pela oposição é visto como um erro grave. Na batalha contra a situação, o empenho de um soldado como Paulinho reforça o grupo. É triste que o isolamento de Paulinho parta de quem deveria ser aliado, e não de seus “opositores”. Essa ação o afasta do sonho de ser prefeito de União dos Palmares.