Em mais um desdobramento do processo eleitoral que vem abalando a política de Maribondo, o juiz da 48ª Zona Eleitoral rejeitou os embargos de declaração apresentados pelo prefeito Bruno Teixeira e pelo vice-prefeito Ubiratan Nunes. A defesa tentava reverter a sentença que determinou a cassação dos mandatos por abuso de poder econômico nas eleições municipais.
A decisão do magistrado reforça a gravidade das acusações e a solidez das provas reunidas ao longo do processo. Segundo a sentença, o conjunto probatório é robusto e confirma a prática de condutas que comprometeram a lisura do pleito.
Ao manter o entendimento anterior, o juiz consolidou mais um revés jurídico para a atual gestão, que agora vê o caso seguir para o Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL).
Nos bastidores, juristas avaliam que as chances de reversão da decisão podem ser pequenas, já que os autos apresentam elementos consistentes. Caso o TRE confirme a cassação, o município poderá enfrentar uma nova eleição, aprofundando ainda mais a instabilidade política local.
Apesar da decisão desfavorável, ainda há espaço para a defesa buscar reverter o quadro. O prefeito e o vice devem recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral com novos argumentos jurídicos, tentando demonstrar que não houve abuso de poder capaz de comprometer o resultado das urnas. O processo, portanto, permanece em aberto, e a disputa deve continuar nas instâncias superiores.
O impasse tem deixado a população de Maribondo apreensiva quanto ao futuro da administração municipal. A insegurança sobre quem comandará a cidade nos próximos meses se soma a um clima de desconfiança generalizada, que afeta a gestão e alimenta divisões políticas internas. Em meio a esse cenário, cresce a expectativa pelo posicionamento do Tribunal Regional Eleitoral, que definirá os próximos rumos da política maribondense.