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Anthony Albuquerque

Bem-vindo ao Blog. Aqui, mergulhamos no mundo fascinante da política, com notícias e opiniões. Este espaço é destinado àqueles que buscam acompanhar o cenário político, analisando os eventos do presente à luz da história e conjecturando sobre o futuro. O mundo político em foco.


O povo pergunta: Cadê o concurso público em União dos Palmares?

O questionamento deve ser respondido pelos gestores Areski Freitas e Júnior Menezes.

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Júnior Menezes e Areski Freitas

Qualificação profissional é requisito principal para exercer qualquer função. Com seus diplomas e anos de estudos em universidades, profissionais capacitados se veem massacrados e têm que buscar, não através dos estudos, mas de vínculos políticos, a oportunidade de emprego. Quem não tiver um apadrinhamento político, independente da qualificação e competência, não tem oportunidade. Permanece o questionamento em União: Cadê o Concurso Público?

Todos os dias, nos três turnos, manhã, tarde e noite, dezenas de estudantes lotam os ônibus que vão em direção às universidades e faculdades em Maceió. Cheios de sonhos, com muita determinação e esforço, esses futuros profissionais enfrentam muitas dificuldades com a falta de ajuda do poder público com o transporte, que massacra o mais humilde com a passagem cara que tem que ser paga toda semana. Se não pagar, ou se não tiver dinheiro, desista. Cruel, não?

Após vencer e superar todas as adversidades, com diploma em mãos, agora é trilhar a tão sonhada carreira profissional. Um dos sonhos desses profissionais é o CONCURSO PÚBLICO, a chance de estabilidade. Mas cadê o Concurso Público? O questionamento deve ser respondido pelos gestores Areski e o vice JM (Júnior Menezes). Será que, próximo ano, durante o período eleitoral, eles vão subir em palanques e prometer realizar o concurso? Espero que do povo surja o questionamento: e por que não fizeram?

Carros circulam com adesivos verdinhos. Da empresa de água e do carnê do IPTU? Não. O verdinho com a sigla de quem não prioriza o Concurso Público. O último concurso realizado em União foi da época do saudoso prefeito Zé Pedrosa. Desde então, nenhum outro. O que predomina na Terra da Liberdade, é um mecanismo atrasado de ter que se aliar a quem tiver no “poder”, para ter uma chance. Afinal, os políticos detêm tais contratos.

Que o Ministério Público de Alagoas acompanhe essa realidade. Afinal, o que era para ser uma situação talvez emergencial, ou provisória, tem se tornado ano após ano definitivo. Aos políticos, vale lembrar: não teve concurso para o cargo? Bacana. No próximo ano, tem eleição.