
A corrida por uma vaga na Assembleia Legislativa de Alagoas começa a ganhar forma, mas ainda está longe de ser definida. Segundo levantamento recente do Instituto de Pesquisa FALPE, 68,5% dos entrevistados em Maceió declararam não saber em quem votar ou preferiram não responder. Esse dado reforça um cenário de indefinição e evidencia o desafio que os pré-candidatos enfrentam para conquistar o eleitorado.
Apesar disso, alguns nomes já despontam nas intenções de voto. O deputado Delegado Leonam aparece com 8% das citações espontâneas, seguido de perto pela deputada Rose Davino, com 7%. Outros nomes lembrados incluem Cabo Bebeto (4%), Francisco Tenório (2%) e Fátima Canuto (1,5%). Com 1% cada, também aparecem Dudu Ronalsa e Mesaque Padilha. Já os ex-deputados Galba Novaes (0,75%), Marcos Barbosa (0,5%) e Hugo Wanderley (0,5%) figuram entre os menos citados até o momento.
Contudo, a leitura isolada desses percentuais pode gerar interpretações precipitadas. É fundamental observar que diversos nomes de peso, com histórico de vitória e articulação política, ainda não figuram entre os mais lembrados na pesquisa, mas não devem ser subestimados. É o caso, por exemplo, de Marcelo Victor, Antonio Albuquerque e outros, com trajetórias de protagonismo no Legislativo alagoano e forte presença nos bastidores da política estadual.
O levantamento ainda revela que a visibilidade parlamentar tem se traduzido em vantagem competitiva. A aprovação ao desempenho do deputado Delegado Leonam, por exemplo, aparece como um dos fatores que impulsionam sua posição entre os eleitores. No entanto, com um cenário de baixa definição e alta dispersão, qualquer favoritismo é, até aqui, relativo.
A pesquisa deixa claro que o processo eleitoral em Alagoas será marcado pela competitividade e pela disputa acirrada por espaço e influência. Mais do que nunca, os candidatos precisam fortalecer sua presença pública, ativar redes de apoio e estabelecer vínculos com a população para se consolidarem como opções viáveis até as eleições.