
Neste domingo (9), os eleitores de Porto Real do Colégio foram às urnas para escolher os novos vereadores. A eleição suplementar é mais um desdobramento da cassação de diplomas e mandatos de todos os vereadores eleitos em 2020.
Segundo dados do TRE-AL, foram disponibilizadas 50 seções eleitorais, que atenderam aos 11.385 eleitores. Na disputa pelo mandato que se estende até dezembro, 21 candidatos disputaram as 11 vagas.
Os vereadores eleitos foram: Maria Aparecida dos Santos (PP), com 1.038 votos; Lucas Flávio Bomfim (PP), 885 votos; Uilio Oliveira Souza (MDB), 783 votos; Claudio Ricardo Ribeiro (PP), 778 votos; Sirleide Cordeiro dos Santos (PP), 735 votos; Alexson Leite (PP), 712 votos; Isabelita Conceição (MDB), 654 votos; Leaudo Alves (PSB), 629 votos; Maykon Tenório (PP), 592 votos; Adriano Batinga (MDB), 588 votos; e Tibúrcio Militão (MDB), 563 votos.
A eleição suplementar se fez necessária, pois, segundo o desembargador eleitoral Sérgio de Abreu Brito, relator do processo do TRE-AL, mais da metade dos votos dados aos candidatos a vereador foram anulados, não se podendo permitir que a vontade da minoria prevalecesse, já que a eleição foi considerada viciada.
“Assim, diante desse contexto jurídico, ou seja, da imperiosa necessidade de prestigiar o postulado da soberania popular, acompanhando o parecer do Ministério Público, meu voto é no sentido de cassar todos os diplomas e mandatos eletivos de vereador do município de Porto Real do Colégio do pleito de 2020 e, por conseguinte, determinar a realização de eleição suplementar ao aludido cargo”, concluiu o magistrado.
Vivenciando uma situação atípica, os eleitores de Porto Real do Colégio estarão indo novamente às urnas no próximo dia 6 de outubro para escolher representantes para o executivo e legislativo do município. Os eleitos em outubro iniciam, em 2025, um mandato de 4 anos.